Dom Jaime Spengler nasceu em 6 de setembro de 1960, em Gaspar (SC). Ingressou na Ordem dos Frades Menores, também conhecida por Ordem de São Francisco (Franciscanos) em 20 de janeiro de 1982, pela admissão no Noviciado na cidade de Rodeio (SC). Cursou Filosofia no Instituto Filosófico São Boaventura, de Campo Largo (PR), e Teologia no Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis (RJ), concluindo-o no Instituto Teológico de Jerusalém, em Israel.
Foi ordenado sacerdote em 17 de novembro de 1990, na sua cidade natal. Fez doutorado em Filosofia na Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma, e atuou dentro da Ordem dos Frades Menores em diversas missões e cidades do país até 2010, quando foi nomeado pelo Papa Bento XVI como bispo auxiliar da arquidiocese de Porto Alegre. A ordenação episcopal, presidida por dom Lorenzo Baldisseri, núncio apostólico no Brasil na ocasião, ocorreu dia 5 de fevereiro de 2011, na paróquia São Pedro Apóstolo, em Gaspar.
Dom Jaime Spengler é arcebispo metropolitano de Porto Alegre desde 18 de setembro de 2013, quando foi nomeado pelo Papa Francisco que, concomitantemente, recebeu o pedido de renúncia de dom Dadeus Grings. Escolheu como seu lema episcopal “Gloriar-se na Cruz” (Cl 6,14) – In Cruce Gloriari.
No quadriênio de 2011 a 2015, foi membro da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenado e a Vida Consagrada da CNBB. Em 2015, foi eleito presidente desta comissão. Entre os destaques de sua atuação à frente do colegiado, consta a aprovação das novas Diretrizes para a Formação de Presbíteros da Igreja no Brasil, em 2018.
Em maio de 2019, foi eleito primeiro vice-presidente da CNBB. Também é o bispo referencial da CNBB para o Colégio Pio Brasileiro, em Roma. Exerce ainda as funções de vice-presidente da Comissão Especial para o Acordo Brasil-Santa Sé da CNBB e bispo referencial CNBB – Regional Sul 3 para Vida Consagrada e Ministérios Ordenados.
Dom João Justino de Medeiros Silva nasceu no dia 22 de dezembro de 1966, em Juiz de Fora (MG). Ingressou no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, em Juiz de Fora, em 1984, onde cursou Filosofia e Teologia. Graduou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora e em Pedagogia pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF). É doutor e mestre em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma.
Foi ordenado padre em 13 de dezembro de 1992. Na arquidiocese de Juiz de Fora, atuou como pároco solidário nas paróquias Nossa Senhora da Conceição (Benfica) e Bom Pastor. Foi vigário paroquial da paróquia São Pedro e vigário episcopal para a Cultura, Educação e Juventude. Atuou como secretário do Colégio de Consultores e foi membro do Conselho Presbiteral por vários mandatos. Foi professor e coordenador do curso de Teologia do CES/JF. Foi vice-reitor do Seminário Arquidiocesano Santo Antônio de 1998 a 2002 e reitor do mesmo Seminário de 2004 a 2011.
O Papa Bento XVI o nomeou bispo auxiliar da arquidiocese de Belo Horizonte no dia 21 de dezembro de 2011. Na arquidiocese, foi o bispo referencial da região episcopal Nossa Senhora da Piedade (Rensp), que abrange oito municípios, coordenando a ação evangelizadora e pastoral, o funcionamento e a infraestrutura da Cúria Regional. Também supervisionou e orientou trabalhos no Tribunal Eclesiástico, na Secretaria Geral de Relações Sociais (SGRS) e na Secretaria Geral de Relações Eclesiais (SGRE). Acompanhou a vida, a administração e a ação evangelizadora dos santuários da arquidiocese, coordenando o Conselho Arquidiocesano de Reitores.
Coordenou a administração da Mitra nos respectivos santuários, incentivando projetos evangelizadores e de infraestrutura. No Serviço de Animação Vocacional, orientou a equipe de coordenação, articulando o Conselho Arquidiocesano de Movimentos e Novas Comunidades (Camenc), além de outras instâncias para a promoção e a animação das vocações.
Em 2015, foi eleito presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação da CNBB, integrando o Conselho Episcopal Pastoral (Consep). Em 2019, foi reeleito para a mesma função. Foi secretário das Edições CNBB, de 2015 a 2019. Também foi presidente da Comissão para a Educação do Regional Leste 2 da CNBB, de 2015 a 2019.
Em março de 2016, dom João Justino foi nomeado membro da Comissão de Cultura e Educação do Setor Universidades do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam) e responsável pelas pastorais de Educação e Cultura no Cone Sul.
Em 22 de fevereiro de 2017, o Papa Francisco o nomeou arcebispo coadjutor de Montes Claros, missão que assumiu no dia 13 de maio de 2017. Tornou-se arcebispo de Montes Claros em 21 de novembro de 2018.
Em 2019, foi indicado pelo Conselho Permanente da CNBB como membro titular do Conselho para o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida e, também, membro titular do Conselho Econômico da CNBB. Em 9 de dezembro de 2021, recebeu nova missão, sendo transferido pelo Papa Francisco para a arquidiocese de Goiânia. A posse foi em 16 de fevereiro de 2022.
Dom Paulo Jackson nasceu em São José de Espinharas, na Paraíba, no dia 17 de abril de 1969. Estudou Filosofia no Instituto de Teologia do Recife (1987-1989) e Teologia no Seminário Imaculada Conceição, em João Pessoa (1990-1992). Foi ordenado presbítero no dia 17 de dezembro de 1993. É mestre em Exegese Bíblica pelo Instituto Bíblico de Roma (1997-2000) e doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (2007-2010).
Foi secretário nacional da Organização dos Seminários e Institutos Filosófico-Teológicos do Brasil (2004-2007); vigário paroquial da Paróquia São Geraldo, Belo Horizonte (2011-2012), e administrador paroquial da Paróquia Senhor Bom Jesus do Horto, Belo Horizonte (2012-2015). Foi professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia em Belo Horizonte (2012-2015). Foi também formador dos seminaristas estudantes de Teologia da diocese de Patos, em Belo Horizonte.
No dia 20 de maio de 2015 foi nomeado pelo Papa Francisco como bispo da diocese de Garanhuns, no Pernambuco. Sua ordenação episcopal ocorreu no dia 18 de julho de 2015, no Largo Dom Gerardo Andrade Ponte, ao lado da Catedral de Nossa Senhora da Guia, diocese de Patos (PB). A ordenação foi presidida pelo arcebispo de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, e teve como bispos coordenantes dom Eraldo Bispo da Silva, bispo de Patos (PB), e dom Manoel dos Reis de Farias, bispo de Petrolina (PE).
Sua posse canônica aconteceu no dia 23 de agosto de 2015, na Catedral de Santo Antônio, em Garanhuns. Seu lema episcopal é In Verbo tuo (Na tua Palavra). É inspirado em Lc 5,5, a partir do diálogo de Jesus com Pedro depois do episódio da pesca milagrosa.
No mesmo ano de sua nomeação, foi escolhido membro da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB para o quadriênio entre 2015 e 2019. E em 2019, foi eleito presidente do Regional Nordeste 2 da CNBB, que compreende os estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, para o quadriênio de 2019 a 2023. No Regional, também desempenha a função de referencial para a Doutrina da Fé.
Nascido em 16 de dezembro de 1970, dom Ricardo ingressou no Seminário Arquidiocesano São José, em Curitiba, aos 15 anos. Foi ordenado presbítero em 1999, após ter cursado Filosofia na Universidade Federal do Paraná e Teologia no Studium Theologicum, da Faculdade Claretiana de Teologia, ambas na capital paranaense.
Tem especialização e mestrado em Bioética, respectivamente pela Faculdade São Camilo, de São Paulo (1999), e pela Academia Afonsiana, de Roma (2011). Também tem mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e doutorado em Teologia Moral pela Academia Afonsiana.
Acumulou experiências como docente e também diretor de instituição de ensino superior. Na arquidiocese de Curitiba, foi coordenador geral do clero, membro do Conselho Presbiteral e do Colégio de Consultores. No Regional Sul 2 da CNBB, foi assistente eclesiástico da Pastoral da Pessoa com Deficiência.
Em 2016, foi nomeado bispo de Rio Grande (RS) e recebeu a Ordenação Episcopal pelas mãos do arcebispo de Curitiba (PR), dom José Antonio Peruzzo, no dia 14 de maio daquele ano. Em 2018, dom Ricardo Hoepers representou a CNBB numa audiência pública que debateu a descriminalização do aborto no Supremo Tribunal Federal (STF), o que fez com que fosse eleito em primeiro escrutínio para a presidência da Comissão para a Vida e a Família, na 57ª Assembleia Geral da CNBB, em 2019. No Regional Sul 3 da CNBB, articulou o Observatório Regional de Bioética.
À frente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB desde 2019, quando foi eleito pela 57ª Assembleia Geral da entidade, teve o mandato marcado pela oferta de diversos itinerários para as famílias, por meio da Comissão Nacional da Pastoral Familiar, e a reafirmação dos posicionamentos da Igreja na defesa da vida desde a concepção até o fim natural. Dom Ricardo e os demais membros e colaboradores da Comissão articularam ações pastorais com movimentos eclesiais que atuam com famílias; reuniram agentes para atuar nas dimensões do Serviço à Vida e da Comunicação; criaram o Portal Vida e Família e o Hora da Família com encontros mensais, animado pelas indicações das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE 2019 – 2023).
Dom Ricardo Hoepers também faz parte da Equipe de Animação Nacional do Sínodo 2021-2024 e presidiu, neste quadriênio, a Comissão Especial de Bioética, articulando especialistas em iniciativas de formação e de embasamento para posições da Conferência na defesa, promoção e cuidado com a vida humana.
Fonte: CNBB